giseldo: 2011

Incessante busca e despertar da musicalização infantil, associado à educação e socialização de crianças das periferias da grande Fotaleza e, macrorregiões do estado do Ceará, priorizando duas vertentes: a formação de corais infantis articulando o fazer artístico à educação e, promoção de capacitações para educadores(as) do interior do Ceará através das descidas,ou seja, as sucessivas viagens para promover capacitações; nucleando educadores(as) nas sedes, oriundos destas ou das zonas rurais do estado do Ceará, com metodologia e acompanhamento pedagógico da Doutora em educação e folclore brasileiro Ângela Linhares, professora e teatróloga, com concepção artística, elaboração de arranjos musicias, cenários, coreografias e técnicas desenvolvidas em uma ação coletiva entre os regentes e auxiliares de regência ( e apoios), crianças e arte-educadores da Associação de Corais Infantis " UM CANTO EM CADA CANTO ". Conheça um pouquinho desse harmonioso trabalho, que após proporcionar uma prática social para levá-los para uma possível formação superior, tornou-os parceiros e colaboradores comprometidos com sua continuidade e busca por competências,também nos impulsionando para sucessivas capacitações.

http://cantoacic.blogspot.com

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"

Fernando Pessoa